terça-feira, 6 de outubro de 2009

SUBSIDIOS PARA A HISTÓRIA DA CORPORAÇÃO DE PILOTOS DA BARRA DO DOURO E PORTO ARTIFICIAL DE LEIXÕES – Episódio 16


TRAGÉDIA NA PRAIA DO OURIGO




A 12/08/1929, pelas 14h00, junto da praia do Ourigo, voltou-se um pequeno bote típico daquela praia, que havia sido alugado por quatro jovens da Foz do Douro, os quais. quando a remos se faziam ao largo foram envolvidos por uma volta de mar imprevista, que virou a dita embarcação e lançando aqueles jovens borda fora, tendo perecido o desditoso João Pinto Marques (Pacharra), de 16 anos, filho de Inácio Pinto Marques, morador na rua do Monte da Luz.

Os três sobreviventes foram salvos pelo destemido homem daquela praia José Teixeira da Silva, o carismático “Zé Relojoeiro”, muito conhecido pela sua presença em resgates de náufragos, e ainda pelo serralheiro António Lima, que sem olharem a perigos se atiraram ao mar, para mais uma acção humanitária. O corpo da única vitima mortal foi encontrado no dia seguinte, junto do local do naufrágio, na praia do Caneiro.

Como sempre a lancha P4 dos pilotos da barra, que na ocasião cruzava a barra em serviço de pilotagem, dirigiu-se a toda a velocidade para junto daquela praia na ânsia de encontrar o corpo do desaparecido. A bordo estavam os pilotos Manuel Francisco Vieira, José Fernandes Amaro Júnior, Francisco Piedade, Joel da Cunha Monteiro e os tripulantes Augusto Fermelã, Carlos Carola, Manuel Matias Alves, José da Flávia e o motorista José da Quinta.

Fontes: José Fernandes Amaro e Imprensa diária.

(continua)

Rui Amaro

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