quarta-feira, 10 de novembro de 2010

SUBSIDIOS PARA A HISTÓRIA DA CORPORAÇÃO DE PILOTOS DA BARRA DO DOURO E PORTO ARTIFICIAL DE LEIXÕES – Episódio 107

O VAPOR PORTUGUÊS “CONGO” SOFRE UM PERCALÇO Á ENTRADA DA BARRA


CONGO /(c) desenho e cortesia de Luís Filipe Silva /.


A 03/01/1933, pelas 18h00, demandou a barra do Douro o vapor Português CONGO da Companhia Nacional de Navegação, Lisboa, piloto Mário Francisco da Madalena, chegando diante do cais do Touro foi atingido por um forte estoque de água e desgovernou a bombordo, pelo que foi forçado a inverter a marcha à ré e largar de imediato o ferro de estibordo, a fim de se evitar o encalhe. Após algumas manobras endireitou ao canal e abandonou o ferro por mão, seguindo, sem mais percalços, para o seu ancoradouro no lugar do cais do Cavaco, tendo ficado amarrado ao seu único ferro disponível com cabos reforçados para terra e ancorote dos pilotos pela popa a Noroeste.

CONGO – 95,77/ 3.090,88tb, 08/1905 entregue por Flensburger Schiffsbau GmbH & Co. KG como CLARA MENZELL a Chinesische Kustenfahrt, Hamburg; 1907 INGRABAN, Hamburger Bremer Afrika Linie, Hamburgo; 06/03/1916 INGRABAN, encontrava-se internado no porto de Luanda, quando foi requisitado pelo governo Português e, consequentemente apoderado pelas forças navais portuguesas, tendo passado a fazer parte com o nome de CONGO da frota da então recém-formada empresa estatal Transportes Marítimos do Estado, Lisboa; 1925 CONGO, Companhia Nacional de Navegação, Lisboa; 1950, após ter servido várias linhas, em especial a do norte da Europa e dos territórios Portugueses de África, foi vendido para sucata;

1950 BISCO 6, British Iron & Steel Corp., Londres; 08/1950 chegava a Preston, Reino Unido, para demolição.

Fontes: José Fernandes Amaro Júnior; Miramar Ship Index.

(continua)

Rui Amaro

Sem comentários: