INCIDENTE Á
ENTRADA DA BARRA DO DOURO COM IATE-MOTOR “TEÓFILO” – O NAVIO DOS QUATRO AFUNDAMENTOS
O TEOFILO demandando o porto de Leixões em 16.12.1966 / Rui Amaro/.
O ALENTEJO 1º semiafundado no rio Douro em 02-1936 / Imprensa diária/.
Os iates-motor TEÓFILO e BATA NOVO antes se irem rio abaixo para o mar, já desalvorados, suportando a grade cheia de 1961-62 /imprensa diária /.
Os lanchões-motores TEOFILO, já semisubmerso, e o PRIMOS pela popa em 18-03-1969 /Rui Amaro /.
21/05/1953,
cerca das 15h00, com alguma ondulação, demandava a barra do Douro em lastro,
vindo de Leixões, onde estivera a descarregar sal, conduzido pelo piloto José
Fernandes Amaro Júnior, o iate-motor Português TEÓFILO, que quando estava junto
da bóia da barra teve falha de máquina, e com a aragem de norte, começou a ir
sobre o banco da barra, pelo que aquele piloto mandou içar a vela do traquete, e
o sinal de bandeiras indicativo de avaria na máquina, e como o navio não se
movia para dentro da barra, onde daria fundo à espera de rebocador ou da lancha
de pilotos, aproveitando o vento que se fazia sentir, desandou para fora não
impedindo que fosse sobre o banco, apesar da lancha P9 ter pegado à proa,
felizmente a maré estava perto do preamar e o navio em lastro, e fez-se ao
largo, pouco tempo depois apareceu o rebocador MERCÚRIO 2º, cujos serviços já
não foram necessários, porque entretanto o motorista conseguiu por o motor a
funcionar, e ferrando o pano lá entrou a barra sem mais percalços, indo dar
fundo no lugar da Carbonífera a fim de carregar carvão para a cimenteira de
Alhandra.
TEÓFILO – iate-motor, 32,23m/ 116,91tb;
1919 entregue como iate mercantil ALENTEJO 1º por Sebastião Gonçalves Amaro,
Figueira da Foz, a um armador que se ignora, que o empregou no tráfego de cabotagem;
02/1936 afundado no rio Douro, Ribeira, devido a cheia no rio; 1937 reconstruído;
193_ afundou-se no porto de Aveiro; 14/10/1951 TEÓFILO, António Carlos da Silva
Reis, Porto; 01/1962, devido à forte corrente de cheia no rio, rebentaram-se as
amarras, e abandonado pela tripulação e desalvorado foi rio abaixo, tendo sido
resgatado fora da barra, e rebocado para o porto de Leixões. Passado um ano,
foi-lhe retirado o mastro da mesena e o gurupés e convertido em
lanchão-motor; 196_ afundado no rio Douro, Massarelos; 18/03/1969 afundado
novamente no rio Douro, cais do Terreiro, devido a cheia do rio, e alguns dias
mais tarde foi posto a flutuar. Após alguns anos em “laid up” parece ter sido
vendido a interesses estrangeiros para posterior serviço.
Fontes: José
Fernandes Amaro Júnior; Imprensa diária.
(continua)
Rui Amaro
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