segunda-feira, 27 de maio de 2013

SUBSIDIOS PARA A HISTÓRIA DA CORPORAÇÃO DE PILOTOS DA BARRA DO DOURO E PORTO ARTIFICIAL DE LEIXÕES – Episódio 295

MAU TEMPO SOB A CIDADE DO PORTO E ARREDORES E MUITO MAR NA COSTA

 
O SÃO GONÇALINHO demanda o porto de Leixões em 03/11/1951 /(C) Foto Mar - Lugar do Real


O MELOS demanda o porto de Leixões em finais de 1949 /(c) Foto Mar - Leixões /.



SERPA PINTO / desenho de Rui Amaro /.

A 03/11/1961, manhã cedo, entra no porto de Leixões, ainda com mar calmo, mas com os céus a ameaçar borrasca, o arrastão bacalhoeiro SÃO GONÇALINHO, de Aveiro, vindo dos pesqueiros da Terra Nova e Gronelândia, indo fundear ao norte.
Ao início da tarde fez-se à barra a traineira Espanhola ERIZANA, que vinha de arribada, tendo sofrido alguns danos devido à forte ondulação que entretanto surgiu, e também entrou o navio-motor Belga PRINCE DE LIÉGE, procedente de Anvers, que também sofreu danos.
Ainda de manhã, já com a vaga a aumentar de intensidade, demandara a barra do Douro, conduzido pelo piloto José Fernandes Amaro Júnior, o iate-motor EDUARDO XISTO, procedente do Outão.
Nesse mesmo dia, já de noite, e com bastante mar, o paquete SERPA PINTO, deixava o porto de Leixões transportando passageiros e carga para o Brasil, dentre os quais um tio do autor, já por fora do farol do Esporão sofreu o embate de uma volta de mar descomunal, que lhe causou danos nas estruturas da proa e ferimentos em alguns tripulantes. Em face desse incidente esteve a pairar ao largo até a situação acalmar, prosseguindo a viagem para o porto de Lisboa sem mais percalços, levando a bordo o piloto Mário Francisco da Madalena para desembarcar naquele porto.
A 07/11/1951, o tempo e o mar acalmaram, e o arrastão bacalhoeiro SANTO ANDRÉ, tal como o SÃO GONÇALINHO, de Aveiro, procedente dos Grandes Bancos e Gronelândia  e após dois dias ao largo â espera de melhores condições de mar, demandou o porto de Leixões. O mesmo ocorreu com o navio-motor Holandês R.P.S., que entrou pouco depois do SANTO ANDRÉ.
De Leixões saíram os navios-motor Norueguês EIKA e Dinamarquês MELOS, e do Douro saíram os navios-motor Alemão MARABU e Inglês AVONWOOD, que foram completar as operações comerciais na doca nº 1 do porto de Leixões, contudo o vapor Inglês FENDRIS e o navio-motor da mesma nacionalidade DARINIAN, saídos do Douro, levaram os respectivos pilotos para o porto de Lisboa.
Fontes: José Fernandes Amaro Júnior.
(continua)
Rui Amaro

ATENÇÃO: Se houver alguém que se ache com direitos sobre as imagens postadas neste blogue, deve-o comunicar de imediato. a fim da(s) mesma(s) ser(em) retirada(s), o que será uma pena, contudo.rogo a sua compreensão e autorização para a continuação da(s) mesma(s) em NAVIOS Á VISTA, o que muito se agradece.
ATTENTION. If there is anyone who thinks they have “copyrights” of any images/photos posted on this blog, should contact me immediately, in order I remove them, but will be sadness. However I appeal for your comprehension and authorizing the continuation of the same on NAVIOS Á VISTA, which will be very much appreciated.

Sem comentários: