terça-feira, 4 de janeiro de 2011

SUBSIDIOS PARA A HISTÓRIA DA CORPORAÇÃO DE PILOTOS DA BARRA DO DOURO E PORTO ARTIFICIAL DE LEIXÕES – Episódio 139

O REBOCADOR "LUSITÂNIA" SOCORREU BARCOS DE PESCA EM DIFICULDADES DIANTE DA PRAIA DA AGUDA, V. N. DE GAIA


O rebocador LUSITÃNIA acostado a um vapor no porto de Leixões /foto de autor desconhecido - colecção F. Cabral /


A 01/02/1934, dia de nordestada viva, encontravam-se por alturas do mar da Aguda alguns barcos fanéqueiros a debaterem-se com a maresia formada por aquele vento. Visto aquelas pequenas embarcações de remos e vela não conseguirem progredir para norte, nem tão pouco varar na praia, o patrão da lancha salva-vidas da praia da Aguda, comunicou ao Departamento Marítimo do Norte sobre o que se estava a passar e face à situação, foi requisitado o rebocador LUSITÂNIA, que se encontrava ancorado no porto de Leixões, a fim de ir em auxilio das ditas embarcações de pesca. O salva-vidas CARVALHO ARAÚJO ficou impossibilitado de sair por se lhe ter avariado o motor.

Dado que o mestre do rebocador não se encontrava a bordo, o patrão-mor da capitania do porto de Leixões requisitou um piloto da barra para capitanear o rebocador, cabendo tal tarefa ao piloto Alfredo Pereira Franco. O LUSITÂNIA deixou o porto de Leixões às 19h30 e regressou às 23h00 conduzindo a reboque oito embarcações. Também a lancha dos pilotos P4 entrou a barra do Douro trazendo um barco da praia da Afurada.

Fonte: José Fernandes Amaro Júnior

(continua)

Rui Amaro

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