domingo, 6 de dezembro de 2009

SUBSIDIOS PARA A HISTÓRIA DA CORPORAÇÃO DE PILOTOS DA BARRA DO DOURO E PORTO ARTIFICIAL DE LEIXÕES – Episódio 31


O INCIDENTE COM VAPOR NORUEGUÊS “AQUILA”


Vapor Norueguês AQUILA / Desenho de Rui Amaro /.


A 20.01.1930, pelas 17h30, quando o vapor Norueguês AQUILA demandava a barra do Douro, motivado por um golpe de mar desgovernou a bombordo, diante da Ponta do Dente, pelo que o piloto António Gonçalves dos Reis mandou, imediatamente largar o ferro de estibordo e marcha toda a força à ré, a fim de evitar o encalhe nas pedras. Contudo, ao suspender o dito ferro e o vapor de marcha avante, resultou que a amarra se partisse, e como tal perdeu o ferro.

Logo a seguir ao incidente subira a bordo o piloto Júlio Pinto de Carvalho, que foi auxiliar o seu colega nas manobras de levar o vapor ao meio do rio. O AQUILA retomou a sua navegação para montante, indo amarrar no lugar do cais do Cavaco com o único ferro que lhe restou, cabos para terra e ancorote dos pilotos pela popa para Noroeste.

AQUILA – 77m/1,892tb/8,5 nós; 06.1917 entregue pelo estaleiro American Shipbuilding Co., Superior, Wisconsin, EUA, como TOULOUSE à Cie. Française dês Chemins de Fer, Paris, gestores Soc. Maritime Auxiliaire de Transports Maritimes, Nantes; 1927 AQUILA, A/S Aquila, gestores A. I. Langfeldt & Co. A/S, Kristiansand; 1934 UFA, Severnoje Gosudarstvennoe Morskoe Parokhodstevo, Leninegrado; 29.01.1943 enquanto em viagem de Kola para os EUA, 500 mn de Akureyri, Islandia, transportando madeira, foi torpedeado e afundado pelo U-255 com perda de toda a tripulação.

Fontes: José Fernandes Amaro Júnior e U-Boat net; Sjohistorie.No.

(continua)

Rui Amaro

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