CONGO / (c) foto de autor desconhecido - Colecção F. Cabral, Porto /
A 24/11/1931, pelas 13h20, quando cruzava a barra do Douro o vapor Inglês SELLINGE, diante do lugar da Forcada, devido a águas da serra, desgovernou a bombordo e para evitar o encalhe nas pedras do cais Velho, o piloto António Duarte mandou largar o ferro de estibordo e máquina à ré. Endireitando ao canal, virou o ferro e seguiu rio acima, sem mais percalços, até dar fundo a dois ferros, cabos estabelecidos para terra e ancorote dos pilotos para Noroeste, no lugar dos Vanzelleres.
SELLINGE – 86m/ 1.710tb/ 9 nós; 04/1919 entregue po C. Rennoldson, Newcastle, como THISBE a E. Charlton, Reino Unido; 1920 CRANFORD, Brentford Gas Co., Londres; 1928 SELLINGE, Constants (South Wales), Ltd., Londres; 30/11/1933 naufragou na posição 47,14N/02,30W, perto da costa da Bretanha.
CONGO – 95,77/ 3.090,88tb, 08/1905 entregue por Flensburger Schiffsbau GmbH & Co. KG como CLARA MENZELL a Chinesische Kustenfahrt, Hamburg; 1907 INGRABAN, Hamburger Bremer Afrika Linie, Hamburgo; 06/03/1916 INGRABAN, encontrava-se internado no porto de Luanda, quando foi requisitado pelo governo Português e, consequentemente apoderado pelas forças navais portuguesas, tendo passado a fazer parte com o nome de CONGO da frota da então recém-formada empresa estatal Transportes Marítimos do Estado, Lisboa; 1925 CONGO, Companhia Nacional de Navegação, Lisboa; 1950, após ter servido várias linhas, em especial a do norte da Europa e dos territórios Portugueses de Africa, foi vendido para sucata;
1950 BISCO 6, British Iron & Steel Corp., Londres; 08/1950 chegava a Preston, Reino Unido, para demolição.
Fontes: José Fernandes Amaro Júnior; Miramar Ship Index (LR).
(continua)
Rui Amaro
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