O VAPOR “RUCKINGE” SOFRE NOVO ACIDENTE À ENTRADA DA BARRA
A 21/01/1932, pelas 08h15, principiaram a demandar a barra do Douro as seguintes embarcações: navio-motor tanque Português SHELL 15, piloto José Fernandes Amaro Júnior; lugre-motor Português HORIZONTE, piloto Joaquim Matias Alves; vapor Holandês IRIS, piloto Hermínio Gonçalves dos Reis; Português ALFERRAREDE conduzido pelo rebocador DOURO PRIMEIRO, piloto António Gonçalves dos Reis; Inglês RUCKINGE auxiliado pelo rebocador LUSITÂNIA, piloto José Pinto Ribeiro; Alemão TENERIFE, piloto Eurico Pereira Franco, levando o rebocador TRITÃO à proa, e saíram o Inglês PROCRIS, piloto João António da Fonseca; Alemão TANGER, piloto João Pinto de Carvalho e às 16h00 saiu em lastro, o navio-motor tanque SHELL 15, que havia entrado pela manhã, piloto José Jeremias dos Santos. No entanto o RUCKINGE ao chegar, pelas 11h00, diante da pedra do Touro, guinou a bombordo e largou o ferro de estibordo, além de meter máquina à ré. O rebocador LUSITÂNIA puxou para estibordo, conseguindo levá-lo ao canal e virando o ferro, seguiu rio acima, largando o cabo de reboque entre as bóias dos Arribadouros. Seguiu para montante e deu fundo no lugar dos Vanzelleres, sem mais percalços.
Fontes: José Fernandes Amaro Júnior
(continua)
Rui Amaro
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